segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Roger Waters The Wall


Não satisfeito em martelar o mundo com as canções do The Wall (praticamente um disco solo com a participação dos membros do Pink Floyd), Roger Waters agora leva a experiência aos cinemas, com o filme/documentário "Roger Waters The Wall". Nesta terça-feira, 29/09/2015, rola a estreia mundial do filme, com exibição simultânea em cinemas de muitas cidades. Em Brasília, a exibição ocorre às 20h00, no Espaço Itaú de Cinema.


Obra impactante, The Wall, gravado em 1979 e lançado em 1980, é considerado o último grande suspiro criativo do Pink Floyd. Depois disso, o grupo lançou The Final Cut (1983), o último com a presença de Waters. O resto é história: à época, Waters julgou que o grupo estava terminado, mas os membros restantes (David Gilmour, Nick Mason e Rick Wright) decidiram que não. Rolou uma pendenga judicial por causa do nome. Os demais ganharam o direito de usar o nome e o Floyd seguiu a vida sem o baixista, um dos fundadores da banda nos anos 1960.

O Floyd sans Waters mudou de cara. Saiu a voz atormentada, a paranoia deu um tempo, e o grupo virou o veículo para o ideal pastoral de som lírico, comandado por Gilmour. Um dos grandes méritos de David foi resgatar o papel do tecladista Richard Wright (1943-2008). O excelente disco The Endless River, lançado em 2014, é justamente um acerto de contas e uma grande homenagem ao legado de Wright.


The Endless River: discaço.
Com ou sem Waters, o Floyd é um monumento, um marco na música pop/rock. Sua influência é imensa e, ao que parece, continuará a seduzir gerações de fãs mundo afora. Por que será?

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