sábado, 19 de março de 2016

Homenagem ao Tom

Antonio Carlos Jobim: suavidade para as massas

"Tom, antes de tudo, é uma alma livre". Gostamos de uma frase. Esta, escrita por Carlos Lacerda, o próprio, em um belo texto publicado em 1970, na extinta revista Manchete, define com propriedade o tamanho de Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (1927-1994), sem dúvida, o compositor tupiniquim de maior projeção no mundo. Poucos como ele souberam levar a suavidade para as massas.

O jovem Tom ao piano
Sua obra merece sempre ser ouvida, lida e vista, algo como um item obrigatório na casa e na vida de todo brasileiro que se preze. As angústias nos abatem, o mundo cão nos subjuga, a torpeza humana nos entristece. Tom Jobim é o remédio. Passe horas em sua companhia e você vai ver que o mundo é mais leve, onde reinam o amor, a compaixão e o respeito pela vida.

Nara Leão
Na verdade, o amor, o sorriso e a flor.



Falamos em Tom Jobim porque no dia desta postagem, em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, João Bosco, Joyce e Toquinho, três grandes entre os grandes da música popular brasileira, e que dispensam apresentações, prestam reverência ao mestre, revisitando seu cancioneiro e suas histórias. Se estiver na região, faça um esforço e compareça.


E por falar, em Antonio Carlos Jobim, que tal mergulhar na música que fala por si só, sem precisar de muitas explicações? Sua discografia está por aí, disponível na ponta dos dedos, é só escolher. O documentário A Música Segundo Tom Jobim, do cineasta Nelson Pereira dos Santos, é uma boa referência. Sem falas, é deixar o vídeo rodando e....


Quer explicação? Ok, o mesmo Nelson Pereira dos Santos nos oferece A Luz do Tom, no qual três mulheres decisivas em sua vida - e só elas - falam do Tom que conheceram bem de perto.

Tom saudando o professor Raimundo

Tom puxando um fumo com a Catifunda
Mestre Raimundo dizendo: você é que é grande
E por falar em nostalgia, que tal Antonio Carlos Jobim visitando a Escolinha do Professor Raimundo? Aconteceu em 1993, um ano antes do falecimento do maestro. Outros tempos em que a televisão tinha talentos verdadeiros e o entretenimento artístico era possível.

ACJ e Chico Anysio. Que saudade dessa dupla.



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